Processar o banco parece ser a única alternativa para resolver seu problema? Antes, veja o que você precisa fazer.
1 – Antes de processar o banco, tente amigavelmente
Quando o banco comete algum erro, abuso ou ilegalidade, antes de entrar para as vias judiciais tente resolver de forma amigável. Em algumas situações o acordo acontece de forma satisfatória.
Aqui é interessante lembrar que um advogado bancário pode ajudar a averiguar se algo está errado, por exemplo: caso o banco esteja cobrando juros indevidos, é interessante contratar um escritório de advocacia especialista em Direito do Consumidor Bancário para analisar a cobrança de juros dos últimos 10 anos.
O banco tem que devolver dinheiro para o cliente se cobrou a mais. E geralmente, cobra a mais mesmo.
O advogado faz a análise e o cálculo, e pode sugerir uma cobrança amigável ou dependendo do caso pular direto para a parte de entrar com ação contra o banco.
Leia também: Dinheiro de volta: 4 motivos para fazer a revisão da conta bancária
2 – Documente tudo
Isso significa que você deve registrar todas as ocorrências, desde o erro ou abuso, até suas tentativas de informar ao banco e acordar de maneira amigável.
No processo judicial, essas ações documentadas e formalizadas servem como evidências e provas.
Mais uma vez, você pode contar com a expertise de um advogado nesta etapa também.
3 – Procure o Procon e o juizado de Pequenas Causas
Uma alternativa antes de seguir para o processo na Justiça comum é fazer a reclamação formal no Procon ou até mesmo no Bacen. Se depois disso o banco continuar sem resolver, avalie ingressar do Juizado Especial Cível – o famoso Pequenas Causas, que costuma ser mais rápido.
Leia também: Como processar um banco por cobrança de juros indevidos
4 – Para processar o banco reúna provas
Para ingressar na Justiça Comum, você precisa: juntar toda a documentação referente a situação de ilegalidade ou abuso bancário – como citamos no segundo item, é necessário documentar tudo.
Documentos que mostrem a tentativa pelo Procon também ajudam. E, claro, conte com um advogado.
Além de exigir a devolução de cobranças indevidas, você pode exigir indenização por danos morais ou materiais que a instituição tenha causado.