Não é raro encontrar uma notícia sobre briga por herança de famosos. Recentemente, por exemplo, Zagallo faleceu e as disputas por seu patrimônio já começaram.

Infelizmente, diante desse tipo de situação, todos os herdeiros acabam enfrentando prejuízos. E pior: além da vontade de quem faleceu não ser totalmente preservada, sua história de vida começa a ficar ofuscada em meio às desavenças pelos bens.

Pensando em ajudá-lo a evitar casos parecidos, preparamos este conteúdo onde exploraremos os pontos em comum das heranças que geraram disputas na Justiça.

Confira!

Briga por herança de famosos: 3 casos importantes

As brigas por herança de famosos acontecem no mundo todo. Separamos três casos interessantes que ocorreram com celebridades brasileiras. Veja.

Herança do Gugu: reconhecimento da união estável

Gugu Liberato morreu em 2019. Em testamento, destinou 75% de seu patrimônio para os três filhos e 25% para os sobrinhos.

Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, contestou a partilha alegando ter direito à herança pois mantinha uma relação de união estável com o apresentador.

A irmã do apresentador, mãe dos sobrinhos que teriam direito aos 25%, também entrou na Justiça para que o testamento fosse cumprido.

Em meio às disputas, cartas íntimas entre Gugu e Rose foram divulgadas. Os filhos brigaram entre si. Ainda, um suposto companheiro amoroso mantido em anonimato pelo apresentador apareceu, alegando que era o verdadeiro mantenedor da união estável.

As disputas seguem nos tribunais.

Mussum e sua herança: por reconhecimento de paternidade, briga já tem mais de 30 anos

O famoso integrante da turma dos Trabalhões, Mussum, morreu em 1994. No seu testamento, deixou o patrimônio para os 5 filhos reconhecidos. Mas um sexto filho cuja paternidade não havia sido reconhecida pelo artista, comprovou por exame de DNA que também é herdeiro.

O caso corre na Justiça para que os bens e direitos autorais de uso de imagem do humorista sejam divididos entre os seis.

Herança de Zagallo: parte disponível para um filho só

O caso do ex-técnico da Seleção Brasileira já ganhou espaço nos tribunais e na mídia. Zagallo, que morreu no início de 2024, deixou a parte disponível do testamento para apenas um de seus quatro filhos. Explicamos.

No Brasil, filhos e cônjuge são herdeiros necessários ou legítimos. Na ausência dos filhos, são os pais. Essas pessoas têm direito a pelo menos 50% do patrimônio, dividido em partes iguais.

Isso significa que no testamento só a outra metade fica disponível para distribuição livre. No caso de Zagallo, essa parte disponível foi destinada apenas ao filho mais novo.

Sendo assim, o caçula ficou com 62,5% do patrimônio: a metade livre e mais 12,5% referentes à metade que precisa ser dividida entre os herdeiros necessários.

Com isso, os três filhos mais velhos ingressaram na Justiça. Eles contestam o testamento, resumidamente, alegando que as desavenças que provocaram a distribuição desigual foram fomentadas pelo filho mais novo.

No entanto, pessoas próximas do técnico dizem que as brigas começaram em 2012, quando os filhos mais velhos contestaram o inventário da morte da mãe. Desde então, o filho mais novo seria quem cuidava de Zagallo, que teria decidido beneficiá-lo no testamento.

Ainda que a herança tenha seguido a legislação, os filhos que ficaram com menos bens ingressaram no tribunal para contestar a partilha.

Briga por herança de famosos: o que os casos têm em comum

Nos casos das heranças de Gugu, Mussum e Zagallo, podemos dizer que dentre vários aspectos similares, o uso do testamento como ferramenta é o que mais se destaca.

Isso porque, embora a partilha de bens tenha seguido o rito da lei, acontecimentos posteriores vieram à tona.

Esse tipo de situação não é incomum no uso do testamento como única ferramenta de organização dos bens, por dois motivos: primeiro, porque o testamento é uma solução mais frágil e apta de ser contestada. Segundo, porque geralmente é um documento feito apenas pelo patriarca ou matriarca – o que costuma gerar surpresas.

Por que é importante evitar briga por herança

Evitar brigas por herança é importante porque poupa os herdeiros e preserva a história de vida e intimidade daqueles que faleceram.

Basta perceber como é triste a partida de pessoas que fizeram tanto.

Gugu e Mussum levaram entretenimento às famílias brasileiras por décadas. Zagallo trouxe o título de campeão da Seleção por quatro vezes.

Foram décadas de trabalho duro dessas pessoas para que hoje seus nomes sejam lembrados por conta de questões privadas na família. Muitas vezes, sendo erroneamente julgados pelo tribunal da opinião popular.

Fora nos holofotes da fama e salvas as devidas proporções, o mesmo acontece com pessoas comuns: trabalham a vida toda, constroem um patrimônio sólido que traduz suas lutas e vitórias e… depois de morrerem, toda a história se dispersa em meio às brigas de família e burburinhos regionais.

Evitar brigas por herança não só garante a harmonia entre os herdeiros, mas a devida memória de quem já partiu.

Como evitar brigas por herança: planejamento patrimonial e sucessório é a resposta

Para evitar brigas por herança, a melhor alterativa é fazer um planejamento patrimonial e sucessório. Esse tipo de recurso utiliza várias ferramentas legais, como a holding familiar e a holding de negócios, para organizar a distribuição de bens e direitos.

A solução é desenvolvida por advogados especialistas em sucessão, que vão desenhar o planejamento adequado para cada realidade patrimonial e familiar.

Com tudo organizado de acordo com os cenários de cada patriarca e matriarca, após a morte dos titulares a partilha de bens corre de maneira suave.

Além disso, é possível aproveitar benefícios em vida, como redução da carga tributária e proteção de bens.

Deseja fazer um planejamento patrimonial e sucessório para seus bens e família? Converse com nosso time!







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